Síndrome ou Transtorno do Pânico: Sintomas e como tratar
A Síndrome do Pânico ou Transtorno do Pânico (TP) é caracterizada por ataques súbitos de ansiedade, aparentemente vindos do nada.
Esses ataques são especificados por sensações de medo ou mal estar intenso e acompanhados por sintomas físicos e cognitivos que se iniciam repentinamente, alcançando picos de intensidade máxima em até 10 minutos. A pessoa acometida pelos ataques se torna tão preocupada a ponto de modificar a sua rotina e o seu comportamento frente à possibilidade de ocorrência de novos ataques de ansiedade.
Pacientes que sofrem com a síndrome do pânico costumam passar até 10 anos entre idas e vindas dos centros de emergências médicas procurando alguma causa orgânica para os ataques antes de serem diagnosticados. Por isso, é necessário que os profissionais da atenção primária e dos serviços de emergência se familiarizem com os critérios do TP para diminuir tamanha espera.
Ataques de pânico podem acontecer em decorrência de outros transtornos de ansiedade, mas não é um acontecimento necessário para que o paciente possa ser diagnosticado, como acontece na Síndrome do Pânico.
O TP é um problema de saúde pública, visto que o paciente acometido passa a depender mais dos serviços de saúde e a ser mais propenso a ter ideação suicida e tentativas de suicídio. Em relação ao trabalho, a sua produtividade e assiduidade podem ficar comprometidas.
Como tratar a Síndrome do Pânico: A Terapia Cognitivo Comportamental é um tratamento com eficácia comprovada, diminuindo entre 74% e 95% a ausência de ataques de pânico depois de 3 meses de tratamento e com os ganhos se mantendo de forma consistente após seguimentos de 1 a 2 anos.
Para tratar o TP, em primeiro lugar é necessário que o paciente entenda como o mecanismo da ansiedade funciona no organismo, bem como o que a torna desadaptativa. Posteriormente, ele é ensinado a realizar exercícios de respiração diafragmática, aprende estratégias cognitivas e comportamentais para reconhecer e reestruturar pensamentos e crenças disfuncionais preditores do Pânico.